" Quando me ponho a compor frases e rimas, não sou mais eu a pensar, mas a Alma de Poeta que cisma em fazer giros no ar..."


domingo, 22 de janeiro de 2012

Meu dia...

Vestida está, com seu  vestido de sair,
Ó, como sonha essa guria,
São 10 primaveras, quero brigadeiros,
E uma bandeja de salgadinhos.
Quero festejar, hoje é meu dia.

O sorriso aberto, era o que queria,
Mas não aparece,
O que foi do espelho?
Não era seu papel, apenas refletir?
Hoje é meu dia!!

Em vão espera,
No alto da escadaria,
As convidadas, mas apenas chega
Uma tia.
O que foi dos convites?

Mamãe está doente,
Casa vazia.
Não sei preparar uma festa,
Nem convencer as amigas,
Disfarçar alegria,
Nem tem  brigadeiros...

Após o chá com a tia,
É hora de chorar...
Sentada no último degrau
Da escadaria.
A lágrima não sai.
O que foi da emoção?

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Espelhos-poesia



ESPELHOS

Teus olhos
são dois espelhos,
onde os meus,
atrevidos,
teimam em se mirar.
Teus dois espelhos,
e os meus,
quando se fitam,
faíscam,
e se põem a vibrar.
Meus olhos,
nos teus,
se espelham,
e se escondem,
com medo de se quebrar.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Mix cultural- origens dos sobrenomes

Na maioria das línguas indo-europeias, o prenome precede o sobrenome (apelido de família) na forma de designar as pessoas. Em algumas culturas e idiomas (por exemplo em húngaro, vietnamita, chinês, japonês ou coreano), o sobrenome precede o prenome na ordem do nome completo.
      Conhecer a origem dos sobrenomes poderá indicar de onde certa família descende, no que trabalhavam ou conhecer algumas características dos ancestrais dessa família.
... leia mais na página:
http://belalmadepoeta.blogspot.com/p/mix-cultural.html

domingo, 8 de janeiro de 2012

meditações de véspera de Natal

“Silêncio.
A cidade dorme.
Nada mais aqui dorme.
É madrugada,
e a chamada para o primeiro salat
vibra como um sino,
minha alma desperta
e, em silêncio,
medita.
É quase Natal,
nestas terras distantes,
olho o céu
e procuro a estrela.
Basta seguí-la,
este caminho me leva
até um menino.
Ouço a mensagem
que ele me traz.
“Ao sul e ao norte,
por terra e por mar,
não importa a cultura,
são todos irmãos”.”