" Quando me ponho a compor frases e rimas, não sou mais eu a pensar, mas a Alma de Poeta que cisma em fazer giros no ar..."


No fundo dos teus olhos

Este é meu primeiro livro. Aqui vou contar a história dele. E te deixar morrendo de vontade de ler rrrsss
Depois de anos sem coragem de encarar a folha em branco, aceitei o desafio proposto por duas amigas muito queridas (Mar, professora de inglês e Eny, poeta). Havia muita coisa guardada, "o tigre queria rugir", e minhas bodas de prata me ensejaram contar uma linda história de amor. Não é apenas uma história de amor, mas, além disso, uma história de vida, de quem levanta todo dia e diz: "Sim, eu aceito viver". Com todas as dificuldades, contradições e fraquezas. 
Minha personagem, Ivy, meu alter-ego, existe desde minha meninice, chorou comigo e não conseguiu responder a maior parte de minhas indagações. Mas estava sempre disposta a aprender. E sua história é cheia de professores. Pessoas e situações que vão definindo sua personalidade até a idade adulta. Até o momento em que o amor revela-se e os véus que impediam sua felicidade vão sendo retirados, um a um.
Te convido a acompanhar a trajetória de Ivy, desde a infância, viver seus sonhos, chorar seus desencantos, rir com suas molecagens, e emocionar-se com cada uma de suas escolhas.
Minha “orelheira” disse que este livro é dedicado ao homem amado, eu acrescento: dedico a toda mulher e homem que sabe do que somos feitos, essencialmente.
“ ...O que a gente sabe do amor é que ele é essa vontade enorme de voltar pra casa, qualquer que seja o lugar onde a gente tenha ido.”
 No dia do lançamento, estive rodeada de familiares e amigos, do Centro Literário Pelotense e da Seicho-No-Ie. Tirei fotos com todos, gostaria de colocar todas aqui. 
Esse momento tão ímpar inspirou-me um poetrix...

                          Som de sinos celestiais.
                                Amigos da alma.
                 Nasceu "No fundo dos teus olhos".


"Gosto de tirar retrato.
Eternizar momentos...
As lembranças dos momentos ficam,
mas a memória nos trai.
Folhear álbum de fotos
é viver de novo, é ser feliz de novo.
É trazer para o momento presente
A lembrança da pessoa querida
Que ficou guardada no coração."







A primeira grande "segunda família" que adotei e me adotou foi a Seicho-No-Ie, pessoas iluminadas e dedicadas à humanidade. Lá sou professora e aluna, e cumpro minha missão, dada por Deus.




 Aí, ganhei de presente esta outra "segunda família", o CLIPE- Centro Literário Pelotense, pessoas que representam a cultura, a poesia e a história de Pelotas. Ricos amigos de alta sensibilidade e simplicidade. Lá, desenvolvo meu talento, também dado por Deus.
 Para ti, um autógrafo, do fundo da minha alma.
A família, a base para tudo dar certo no final e o apoio em todos os tropeços da caminhada.
"Não sou determinada pelo destino, pelo ambiente nem por força nenhuma deste mundo, sou livre como as estrelas."










"Ela ficava lendo as poesias e imaginava como seria esse homem que escrevia tantas coisas lindas sobre o amor, sobre a mulher, fazia dele a imagem de um príncipe, com toda a delicadeza que um homem apaixonado pode ter por sua amada. Delicado, dedicado e romântico. Lhe traria rosas todos os dias, todos os homens apaixonados trazem rosas, andaria num cavalo branco, pois o cavalo dos enamorados é sempre branco e tem rédeas decoradas com fios de ouro. "
 Com todo meu amor.
Bel Plá.
bebel.pla@gmail.com 
 
Cenas dos próximos capítulos:
Meu grupo de amigas da Comunidade Muito Obrigado Incondicional do Orkut presenteou-me com fotos tiradas com meu livrinho em diversos estados do nosso país. Muita gratidão pelo imenso carinho.
 Porto Alegre- RS
 Joinvile - SC
 Coração de Jesus - MG
 Rio de Janeiro- RJ
Rio de Janeiro- RJ


Aguardando fotos dos outros pagos. Ouvi falar que anda lá por Brasília e Alpes italianos.
Mais inspiração...

"As aventuras de um livrinho

Era uma vez um livrinho
que tinha alma viajante.
Não parava um instante
e só queria passear.
E por ter alma peregrina,
a gente nem imagina
onde ele foi parar.

Nasceu nos pampas gaúchos,
e por ali se criou.
Mas bem cedo ele voou
nas asas da imaginação.
Tem um ditado que diz
que quem sonha é feliz
e nunca tem solidão.

E saiu de mala e cuia
pras bandas da capital.
com o destino final
de se acampar num jardim.
Viu uma pedra falante,
à sombra de um flamboyant,
num poetar sem fim.

Livro muito irrequieto,
logo saiu estrada afora,
para uma visita sonora,
e um bailado sem par.
Deu com a cara na ripa,
foi parar em Floripa,
ouvindo as ondas do mar.

Daí pegou um avião,
que tinha um leito macio,
pois o Menino do Rio,
o esperava na pista.
Mesmo sem fazer alarde,
tomou um banho de balde
de carona com um surfista.

E já que estava por lá,
com a cara mais sapeca
quiz brincar de boneca
e voou como ninguém.
Aterrisou de mansinho,
por entre muitos vasinhos,
num cantinho bem zen.

Cansado de ver cidades,
resolveu ir pra fazenda,
quem sabe achar uma prenda
ou uma china mineira.
Tomou um trago de pura,
comeu queijo e rapadura
e arrastou uma cadeira.

Ainda por esses pagos,
sentiu saudade das letras,
pousar numa biblioteca
não ia lhe fazer mal.
Se fartou de tanto ler,
não parou nem pra comer,
num êxtase total.

Como era poliglota,
quiz treinar o seu inglês,
voou e desceu de vez
em um paulista jardim.
Viu que tinha muitas friends
que gostavam de happy end,
com pó de pirlimpimpim.

O livrinho, empolgado,
não parava de voar.
Diziam para parar
e tomar um cafezinho.
Mas quem disse que ele tava
cansado? Ainda faltava
os Alpes no seu caminho.

Voava e carregava,
pro caso da inspiração,
um caderninho na mão,
que bobo é que não era.
Muitas histórias ouviu,
muita emoção sentiu,
dessa amizade sincera."


2 comentários:

  1. O livrinho viajante agora está em
    Montes Claros (MG), depois vamos ver onde ele vai parar!

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  2. Oi, Detinha! Oba! Graças a vocês, a Ivy conhece outros lugares e se enriquece! Grande beijo, amiga da alma.

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